quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Psiquiatra...


Hoje, depois de 2 meses voltei ao psiquiatra, marquei a primeira consulta devido ao meu estado de depressão, diagnosticado por ele mesmo, porém antes disso tive a tal síndrome do pânico, que coincidência ou não, aconteceu um dia depois de ter ido ao endocrinologista e visto na balança que em vez de ter eliminado quilinhos por conta do acompanhamento da nutricionista que comecei a ir, eu tinha era ganhado peso! 

Na hora foi um misto de sensação de derrota, cansaço, medo ... naquela hora perdi as esperanças...Mas muito otimista este endócrino me pediu vários exames e disse para que eu ficasse calma, que com paciência e esforço eu sairia dessa. 

Muito bacana a solidariedade dele, porém o estrago já havia sido feito, dias depois conheci a síndrome do pânico, no ápice da crise.  

Hoje o psiquiatra disse que estou bem melhor e que daqui há 3 meses começara a tirar a medicação. Bom isso, não?!!!
e perguntou o que aconteceu de novo para o panorama ter ficado mais leve e, eu disse: Corro o doce risco de realizar a bariátrica e isso me devolveu um pouco da esperança!

Beijos, beijos, beijos,


"Andar com fé eu vou que a fé não costuma Faiá"

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Apresentando minha Pessoa.

Meu nome é Bianca, sou Carioca, nascida no ano de 1974, casada e tenho dois filhos.
No momento não estou trabalhando fora. Há aproximadamente 8 meses comecei a aprender fazer doces para fora a fim de ganhar dinheiro e não me sentir tão inútil.

Minha briga com a balança começou qndo eu tinha 18 anos, mas nesta ocasião eu sofria de tiroidite de Hashimoto e não tinha ideia que de estava inchada por conta da doença não tratada. Nesta ocasião com 1,56 eu pesava 64 quilos, não tão grave assim, levando em consideração meu peso atual.

Depois de diagnosticada e tratada, com todos os hormônios compensado cheguei a pesar 51 Kg, maravilha!!!! Este sim era meu peso!

Até engravidar com 23 anos e nunca mais chegar a este número, que era a minha "boa ideia"!

Depois de ter tido o meu primeiro filho oscilava entre 62 eb 65 Kg. Isso pra mim era o fim do mundo! Já nesta época eu evitava certos programas por me achar "cheinha". Desde sempre o complexo com meu peso atrapalha minha vida, nada que fosse do outro mundo, mas me privou de muitos passeios divertidos!

Com dois anos de casada me separei e, com toda a angústia e depressão que trás uma separação indesejada, passei a pesar 55 kg! A separação me trouxe pelo menos uma coisa boa, a auto estima! Não era a BOA IDEIA, mas ainda era uma ideia boa! E assim segui por anos poucos anos...

Me casei novamente e fui mãe novamente...Depois do segundo filho cheguei a pesar 86 Kg! Isso mesmo, 86 Kg para uma mulher de 1,56m!!! Não aceitava aquilo e, para correr atrás do meu prejuízo comecei a malhar, caminhar, mas nada de resultado significativo.

Foi então que embarquei na onda do momento! A famosa medicina Ortomolecular!!! Crente que estava abafando, me enchendo de remédios que desconhecia completamente a procedência...E eu queria saber da procedência? Eu queria emagrecer!!! E consegui!!! Cheguei a pesar 49 Kg! É!!! Mais que uma boa ideia!!!

Mas como tudo que vem fácil, assim meso se foi! Bastou parar com os remédios e os quilinhos voltarem! E desta vez com mais velocidade, mais vontade, ocupando mais espaços!Que arrependimento!!!

Os anos foram passando e eu brigando com a balança...64, 69, 70 e voltei a procurar auxílio médico, só que desta vez um endocrinologista, que me prescreveu vários remedinhos, não tão fortes quanto o médico ortomolecular, mas bem parecidinhos, as famosas anfetaminas e inibidores de apetite... E assim passaram-se cinco anos engordando e emagrecendo.

Até que uma crise pessoal, que envolvia marido e família me descompensou emocionalmente de uma forma tão devastadora, que a comida passou a ser meu refúgio e, neste descuido com a minha vida, com esta falta de amor cheguei  aos exatos 100 Kg! Açúcar alto, pressão alta, gordura no fígado e uma infelicidade tamanha! 
Não e reconhecer no espelho é triste e , mais triste ainda é perceber que o que sobra por fora, falta por dentro: amor próprio, esperança. fé na vida, otimismo.

E tentando me ajeitar na rua, retomar os trilhos, voltar a ser eu, resolvi que quero a cirurgia bariátrica! E o meu desejo ha mais ou menos   1 mês atrás transformou-se em indicação médica!

E daqui por diante vou contar como são os dias que antecedem uma desejosa transformação!

"Andar com fé eu vou que a fé não costuma faiá"